Вечеринка: SCUBA
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Às vezes, a vida tem uma forma estranha de nos apontar caminhos e se fazer escrever por linhas tortas que depois se revelam direitas. No caso de Scuba, essas linhas tortas escreveram-se no Verão passado, enquanto preso várias semanas, primeiro num hospital e depois em casa, a recuperar de problemas de saúde. Avaliando tudo o que já havia conseguido e tudo o que ainda pretendia alcançar, Paul Rose agarrou-se às máquinas em estúdio, num processo febril e isolado de criação. Uma espécie de clausura imposta que levou Rose a redescobrir o passado mas também a abrir novos caminhos na sua música.
É natural que em muitos momentos, tal situaçao tenha levado a um sentimento : o de claustrofobia. E se calhar é isso que dá todo o sentido ao nome do novo LP (o quarto) de Scuba : precisamente Claustrophobia, acabado de editar na sua Hotflush. Neste resultado do impulso criativo do britânico há muito sediado em Berlim, reencontramos muita da atmosfera que engendrou por exemplo no seu trabalho de estreia A Mutual Antipathy, introspectiva, melancólica, por vezes quase opressiva (basta olhar para aqueles títulos de faixas…), com um ligeiro toque das investidas posteriores por terrenos mais acessíveis e “big room” de um álbum como Personality, mas perfeitamente doseadas de forma a evitar o óbvio e o fácil, e claramente imbuídas de tendências techno ácidas e viajantes que Rose afirma serem resultado da marcante primeira experiência a actuar ao vivo depois da doença, no famoso festival psicadélico japonês, Labyrinth.
Conscientemente ou não, Scuba encontrou um caminho claro para recuperar alguma da credibilidade que os mais puristas lhe quiseram retirar em anos mais recentes, muito embora ele nunca tenha ligado muito aos críticos. Algo que nunca esteve em causa no entanto, é o seu talento inato e o magistral domínio da arte do DJing. Estávamos ansiosos por voltar a testemunhar esse talento ao vivo, e saber que vamos reencontrá-lo mais focado que nunca é a certeza de que a mútua empatia entre Scuba e o Lux vai conhecer um novo capítulo imperdível.
- Nuno Mendonça
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Sometimes, life has a strange way of pointing paths and writing itself through crooked lines that later reveal themselves to be right. In Scuba´s case, those crooked lines wrote themselves last summer, while he was stuck, first in an hospital and then at home, recovering from health issues. Evaluating all that he´d already achieved and still wished to accomplish, Paul Rose locked himself in the studio pouring his all into his machines, in a feverish and isolated act of creation. A sort of forced confinement which led Rose to rediscover his past but also forge new paths for his music.
It´s likely that in many moments this situation led to a feeling : claustrophobia. And it´s likely that´s what gave way to the name of his new album (his fourth) : precisely Claustrophobia, which just came out on his imprint, Hotflush. In what came out of this creative impulse from the brit, long-time expatriate in Berlin, we again find a lot of the atmosphere which dominated his debut LP, A Mutual Antipathy, introspective, melancholic, sometimes oppressive (just look at those track titles…), with a measured touch of his later forays into more accessible and big-room tones seen in an album like Personality, but perfectly dosed to avoid the obvious and easy, and clearly imbued by techno and acid tendencies amplified by what Rose explains are a result of his 1st live experience after his illness, performing at the japanese techno festival, Labyrinth.
Consciously or not, Scuba found a clear path to recover some of the credibility that the purists tried to take away from him in recent years, even though he never cared much about their opinion. What was never in question though, was his sheer talent, and his masterful grasp of the art of DJing. We were pretty anxious to bear witness once again to that talent, and to know that we meet him again more focused than ever, makes us sure that the mutual empathy between Scuba and Lux will know a new and unmissable chapter.
- Nuno Mendonça
Приглашены: Drew S, Joao Machado Do Vale, Yael Shamir, Sérgio Mourato, Roi Orlan, Maria Do Carmo Infante, Michelle Kratzenberg Mendonça, Filipa Teixeira, An Recio, Susana Vieira, Marisa Torres Da Silva, Pedro Costa, Riccardo Antonio Patti, Ana Sofia Castanho, Ricardo Bruce Miranda, Liam Bannon, Paulo Castro, Yazz Figueroa, Antonia Rebelo, Tiago Rochinha, Joana Matos, Daniel Lourenço, Rita Laires, Pedro Bandeira Abril, Carolina Lemos, Catarina Craveiro Lopes, Emilis Rut, Mariana Moore Matos, Paulo Quinha, Mafalda Gil, Ana Beatriz Mesquita, Mariana Rosa, Celia Sk, Tiago Teixeira, Nelson Baptista, Gustavo Ribeiro, Filipa Carvalho Pi, H Miguel Saiote Gonzallez, Deejay Dexx, Afonso Ponto, Henrique Tavares Ferreira, Alessandro De Fazio, Rox de Fox, Tiago Santos, Hugo Gomes, Afonso Coruche, Pedro Jesus, Beatriz Jardinha, André Saraiva, Hélène Dorny, André Afonso, Luisa De Carvalho Pereira, Pedro Juggling, Gonçalo Tavares Antunes, Desofe Filipa, Joao Rafael Gonçalves, Tiago Valente Dos Santos, Rebecka Hope, Jorge Cortez, Ruben Gomes, Gustavo Rodrigues, Manu Caldeira, James Bell, Catarina Villeblanche, Gard G Havelin, Jorge Viegas, Sara Medeiros Martins, Filipa Ricciardi, Emanuel Almeida, Salvador Sande E Castro, David Gama, Andre Dias, Aliénor Goffart, Sandrina Lains, Bruno Guerreiro, Nuno Merca, Celso Borralho, Filipa Valente, Milanka Almeida, Fernando Mota, André Clemente Aguiar, Gil Nunes, Miguel Varela, Tiago Rito Costa, Diogo Peixoto, Rogério Madeira, Nadja Neugebauer, Carlos Ramos da Silva, Francisca Castello Branco, Sarah Webb, Sissi Metrogos, Guillaume Berthault, João Filipe Rodrigues, Ines Carvalho, Anatti Pires, Jorge Duarte, Sérgio Santos, JoeHakim Rocha, Diana Pratas Borges, Thomas Dreyfuss ещё »